IndyCar Series
IndyCar Series | |
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Temporada da IndyCar Series de 2023 | |
Categoria | monoposto |
Organização | IndyCar |
País ou região | Estados Unidos e Canadá |
Edições | 19 |
Etapas | |
Temporada inaugural | 1996 |
Pilotos | 36 |
Equipes | 12 |
Construtores | Dallara |
Fornecedores dos motores | Chevrolet Honda |
Fornecedores dos pneus | Firestone |
Último piloto campeão | Will Power |
Última equipe campeã | Team Penske |
Site oficial | www.indycar.com |
A IndyCar Series, atualmente conhecida como NTT IndyCar Series por razões de patrocínio,[1][2] (br: Fórmula Indy) é a principal categoria de automobilismo de monopostos sancionada da IndyCar. A categoria foi fundada na temporada de 1996 como Indy Racing League (IRL) pelo empreendedor Tony George (que foi sancionada pela USAC até 1997, a seguir depois disso o corpo de sanção é a IndyCar até os dias atuais), proprietário do Indianapolis Motor Speedway, após a dissidência com a CART por uma série de fatores, em 1996, o último vencedor pré-dissidência nas 500 Milhas de Indianápolis do ano anterior seria Jacques Villeneuve (pela Team Green), que se transferiu para a temporada de 1996 da Fórmula 1, baseada no continente europeu.
A reunificação das duas categorias (a então IRL e a Champ Car) além das categorias anteriores como a AAA e a USAC, ocorreu na temporada de 2008.
A partir da temporada de 2015 o calendário da IndyCar Series tem suas pistas divididas em três estilos: 1/3 das corridas seriam para circuitos ovais (que são tradicionais desde a década de 1910, subdivididas em ovais curtos e ovais longos) somados com 1/3 para os circuitos mistos e com mais 1/3 para os circuitos de rua, aproximadamente.
A corrida mais prestigiosa da IndyCar Series são as 500 Milhas de Indianápolis (realizadas desde 1911 no circuito oval, durante o mês de maio), que possuem regras de classificação distintas e número de inscritos maiores.
Histórico[editar | editar código-fonte]
No ciclo da categoria de 1996-2004[editar | editar código-fonte]
O anúncio das intenções de criar um novo certame com monopostos ocorreram em 1994 e então se iniciou em 1996 a era da Indy Racing League em 1996, o empreendedor Tony George alegava que estava criando a nova categoria de monopostos e levando a principal prova, as 500 Milhas de Indianápolis, para zelar pela tradição dos monopostos americanos e suas especificações técnicas com o calendário com 100% de circuitos ovais, tendo seu início em 1996 com modelos anteriores da década de 90 da CART (os Reynard e Lola) com as especificações com motor turbo, sendo sancionada pela USAC, todavia teria seu término em 1996-1997 e o corpo de sanção foi mudado, o regulamento foi alterado e com isso as especificações técnicas foram descontinuadas e a partir desta temporada de 1997 teriam motores com preparação aspirada, o que significaria o abandono dos motores turbo (que estavam nos monopostos americanos desde a década de 70). Os motores turbo retornariam numa mudança de regulamento na temporada de 2012.
Neste ciclo que vai de 1996-2004 a Indy Racing League correu pura e simplesmente em circuitos ovais e sua mais prestigiosa corrida era e ainda é nos dias atuais as 500 Milhas de Indianápolis, cuja história remonta a década de 1910 nos Estados Unidos. Entre os pilotos brasileiros deste período foram: Marco Greco (com 1 pole position, no oval de New Hampshire, em 1997), Airton Daré (com 1 vitória na IndyCar Series no oval de Kansas em 2002), assim como Felipe Giaffone (com 1 vitória na IndyCar Series no oval de Kentucky em 2002).
Todavia, a partir da temporada de 2000, a restrição de equipes de outras categorias nas 500 Milhas de Indianápolis foi relaxada e isso permitiu que equipes de outras categorias pudessem correr parcialmente na IRL. Assim, Juan Pablo Montoya foi declarado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2000, liderando amplamente a corrida e Hélio Castroneves foi declarado vencedor nas 500 Milhas de Indianápolis de 2001, e a Team Penske, já correndo o calendário completo e com equipe própria na Indy Racing League, Hélio Castroneves foi declarado também vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2002 e 500 Milhas de Indianápolis de 2009 e se tornaria tricampeão da corrida (com as duas categorias reunificadas) e além disso Gil de Ferran foi declarado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2003.
Na temporada de 2004 seria o último ano da IndyCar Series com o calendário 100% em circuito oval foi onde o brasileiro Tony Kanaan foi declarado campeão da Indy com vários recordes superados e se tornaria posteriormente já no regulamento de 2012 com os motores turbo seria declarado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2013.
Pós-temporada de 2004[editar | editar código-fonte]
Todavia, a partir do calendário na temporada de 2005 houve algumas mudanças: os circuitos mistos e circuito de rua começam a ser admitidos e pelo menos três circuitos mistos e circuito de rua entraram no calendário: os circuitos de St. Petersburg (circuito de rua), Sonoma (circuito misto) e Watkins Glen (circuito misto).
Na temporada de 2006, os circuitos mistos e um circuito de rua continuam dentro do calendário da então Indy Racing League. E numa corrida de 2006, acontece o Grande Prêmio de Watkins Glen (circuito misto) que conseguiria entrar na história da então Indy Racing League por ser a primeira corrida a ser feita em condições chuvosas, onde Scott Dixon foi o vencedor. Sobre resultados de brasileiros: Vitor Meira em 2º lugar, Felipe Giaffone em 5º lugar e Hélio Castroneves em 7º lugar entre os dez primeiros. E nesta temporada de 2006 o americano Sam Hornish Jr. seria declarado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2006 e se tornaria o primeiro tricampeão da categoria.
Reunificação das categorias na temporada de 2008[editar | editar código-fonte]
Na temporada de 2008 ocorreu a reunificação da Champ Car (que era a sucessora da CART) com a Indy Racing League de Tony George, com as duas categorias de monopostos americanos desde 1996. A corrida mais popular da Champ Car, em Edmonton, foi remanejada para o calendário da IRL, enquanto Surfers Paradise na Austrália foi confirmada, mas não valerá pontos para categoria, e seriam parte da reunificação das categorias as provas do Grande Prêmio de Long Beach seriam feitas com as equipes da Champ Car, marcou o encerramento da categoria (onde o piloto australiano Will Power venceu e se tornaria o futuro campeão da IndyCar Series em 2014 e o 1º campeão da Team Penske desde Sam Hornish Jr. em 2006) no mesmo final de semana com a corrida no circuito oval no Japão de Twin Ring Motegi marcou o encerramento de uma cisão das categorias (onde a primeira pilota da história da Indy venceria, com a pilota Danica Patrick, todavia a primeira pole position de uma pilota foi de Sarah Fisher na corrida de 2002 no oval no Kentucky e terminaria a corrida em 8º lugar - o brasileiro Felipe Giaffone venceu esta corrida) e Sarah Fisher posteriormente seria uma das primeiras dona de equipe da história centenária da Indy). Com isso, a categoria teoricamente ficaria com 19 datas, neste ano de 2008 foi feita a fusão que unificaria. Um dos fatores foi o fato de a Champ Car se unificarem foi devido por várias problemas financeiras da Champ Car. Isto ocasionou uma certa urgência nas negociações entre esta categoria e a IRL, para que as equipes pudessem, o mais rápido possível, ingressar em outra competição e não serem prejudicados os patrocínios.
Desde o início na década de 1960, considerando a unificação de todas as categorias (AAA, USAC, CART, IRL e a atual IndyCar Series) quando o Indianapolis Motor Speedway (circuito oval), ficou completamente pavimentado e conservando uma faixa de tijolos na linha de chegada onde acontece a Indy 500, que é a corrida mais prestigiosa que ocorre geralmente em maio dias antes do Memorial Day americano, a categoria tem tido a presença de inúmeros ícones do automobilismo mundial, inclusive nas 500 Milhas de Indianápolis iniciando com Teo Fabi, Roberto Guerrero, o veterano em outras categorias e que classificou-se na Indy 500 como Michele Alboreto, Michael Andretti (vencendo como dono de equipe, mas que teve bons resultados como piloto na Indy 500), Bobby Rahal, Mario Andretti, Jim Clark (o próximo escocês a vencer a Indy 500 seria Dario Franchitti), Nigel Mansell, o brasileiro Emerson Fittipaldi (vencedor das Indy 500 em 1989 e 1993), assim como Nigel Mansell e Nelson Piquet, além de Al Unser, Rick Mears, A. J. Foyt, os únicos pilotos que possuem 4 vitórias na Indy 500 além outros pilotos a serem considerados todas as categorias unificadas - AAA, USAC, CART, IRL e a atual IndyCar Series — como Graham Hill, Jim Clark, Jack Brabham, Alberto Ascari, Dan Gurney — cujo melhor resultado como piloto nas 500 Milhas de Indianápolis com alguns 2º lugar, mas entrou na história da tradição da Indianapolis Motor Speedway como dono de equipe vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 1975, vencido pelo piloto Bobby Unser, com Gurney como dono de equipe - assim como pilotos com passagens pelas principais categorias de monopostos, como Eddie Cheever também.
Visão geral[editar | editar código-fonte]
A Indy Racing League foi criada quando o empreendedor Tony George (que é ex-piloto da Indy Lights), proprietário de Indianapolis Motor Speedway, decidido cindir-se com a CART, a categoria que corria nas 500 Milhas de Indianápolis desde a década de 80, devido principalmente a que discordavam da política de introdução de circuitos mistos mais em detrimento das ovais e a crescente participação de pilotos estrangeiros. Discute-se também que, como a Fórmula 1, a CART se tornara também tecnológica e foi dominado pelas equipes mais ricas, em detrimento da competição. A categoria é delineada a fim de atrair os melhores pilotos americanos, com um regulamento de carros que requerem pequenos orçamentos e produzir mais resultado do que outras corridas mais tarde.
Devido a uma disputa legal com o CART, a IRL era incapaz de usar o nome IndyCar (registrada pelo Indianapolis Motor Speedway, em 1992 e licenciada para a CART) até o final de 2002. A partir de 2003 adotou o nome atual, IndyCar Series.
Em 1996 a categoria era conhecida apenas por USAC's Indy Racing League, sem gênero designado. Em 1998 com seu primeiro patrocinador no título, a categoria passou a se chamar Pep Boys Indy Racing League. Com o contrato não renovado após o segundo ano, a categoria fechou um contrato de cinco anos com a Northern Light, passando a se chamar Indy Racing Northern Light Series. Mas com apenas dois anos, o acordo de patrocínio terminou quando a Northern Light, reavaliando seu plano de atividades, terminou com todos os patrocínios.[3]
Depois disso, a categoria passou a se chamar Firestone Indy Racing League em 2002. Em 2003 a categoria passou a utilizar o nome IndyCar Series.
No dia 5 de novembro de 2009 a IZOD anunciou que colocará o patrocínio no título da categoria.[2]
Em Janeiro de 2010, Tony George renunciou ao cargo de chefe do Indianapolis Motor Speedway (esta sendo comandada atualmente pelo grupo Hulman & Co.) e também ao cargo de chefe da Indy Racing League (todavia retornaria ao rol de executivos do grupo), atualmente comandada por Randy Bernard, vindo do Professional Bull Riders, e a partir da temporada de 2012 da IndyCar Series foi relançado também o desafio para a nova geração de carros turbo para 2012, que desde 1997 estavam descontinuados e foram substuídos por motores com preparação aspirada.
Em 11 de janeiro de 2011 a Indy Racing League (corpo de sanção da Fórmula Indy) foi redesignada como IndyCar.
História dos carros e especificações atuais[editar | editar código-fonte]
A atual IndyCar Series é uma categoria de monopostos com base nos Estados Unidos e controlada pela IndyCar (antiga Indy Racing League), que controla e especifica os chassis e os fabricantes de motores que as equipes estão autorizadas a utilizar em cada temporada.
Inicialmente, na temporada de 1996 foram utilizados os chassis Lola, Reynard e motor V6 da Cosworth, Buick e Mercedes-Benz de gerações anteriores. O novo regulamento de 1997 trouxe novas especificações técnicas utilizadas em modelos anteriores e introduziram o G-Force, Riley & Scott, Dallara (que fornece chassi atualmente) e o motor com preparação aspirada Oldsmobile (mais tarde Chevrolet, que fornece motores nos dias atuais na Indy) e o Infiniti até 2002 com a vinda da Honda e da Toyota.
O fornecedor único de pneus é a Firestone (que fornece até os dias atuais, possui uma longa história nas 500 Milhas de Indianápolis), mas no passado da IndyCar Series, já houve mais de uma fabricante de pneus competindo. Os motores começaram com motores V8 4.0 litros baseado em produção e limitados a 10.500 rpm e com 700 cavalos de potência. No período de 2000 a 2004 eles foram reduzidos para 3.5 litros, posteriormente na 2005 tiveram uma nova redução para 3.0 litros. Após a chegada do etanol (como combustível), eles voltaram para 3.5 litros.
Com a mudança de regulamento elaborado a partir da temporada de 2012, os motor turbo retornariam, limitados a 12.000 rpm e posteriormente o push-to-pass entraria (mas sendo utilizado de forma limitada), para aprimorar a pressão aerodinâmica dos monopostos.
A partir da volta dos motores turbo em 2012, a Dallara fornece o chassi para todas as equipes e a Chevrolet e a Honda fornecem os motores, que são V6 (com 2.2 litros) e a Firestone como fornecedores de pneus. A Lotus Cars forneceu motores para as equipes durante a temporada de 2012, mas a mesma se retirou no fim do ano de 2012 e depois vieram os kits aerodinâmicos que eram desenvolvidas pelas duas fabricantes de motores até a a temporada de 2017.
Com o novo regulamento da temporada de 2018, da IndyCar Series, a fornecedora de chassis da categoria desenvolveria os kits aerodinâmicos (com o chamado aerokit universal, para todas as equipes), além disso, teria dois fabricantes de motores turbo com V6 de 2.2 litros, limitados a 12.000 rpm e o fornecedor de pneus seria o mesmo.[4] Em 2020, dois anos após a Fórmula 1 ter introduzido o Halo, a IndyCar optou pelo Aeroscreen para proteger o cockpit dos condutores de objetos que pudessem atingir as suas cabeças.[5]
Chassis[editar | editar código-fonte]
1996 a 2011[editar | editar código-fonte]
Na primeira temporada da categoria em 1996 foram utilizados antigos chassis da Lola e Reynard, anteriormente utilizados pela CART entre 1992 e 1995. A partir da mudança no regulamento na temporada de 1997 a categoria passou a utilizar sua primeira geração de carros próprios, com motores de preparação aspirada de 4.0 litros, derivados de carros de série (Oldsmobile Aurora e Nissan Infiniti) e chassis com dimensões diferentes dos carros da CART.
Especificações[editar | editar código-fonte]
Especificações até o final da temporada de 2011[editar | editar código-fonte]
- Chassi: Dallara IR5, monocoque de fibra de carbono com estrutura de honeycomb kevlar
- Fabricante do motor: Honda HI11R Indy V8
- Deslocamento de motor: 3,5 L (3.500 cc; 214 in3) DOHC V8
- Câmbio: Caixa de velocidades de 6 velocidades com marcha a ré
- Peso: 710 kg em ovais e 744 kg em autódromos e nos circuitos de rua, incluindo o líquido de arrefecimento, lubrificantes, piloto e combustível
- Potência de saída: Depende do estilo da pista entre 650 até 690 cavalos de potência e dependendo do modo de push-to-pass (que é usado para aerodinâmica dos monopostos), limitados a 10.000 rpm
- Combustível: Sunoco 98% de etanol + 2% de gasolina[6]
- Capacidade de combustível: 83 litros
- Entrega de combustível: injeção de combustível
- Aspiração: Motores de preparação aspirada
- Comprimento: 4,877 mm no máximo
- Largura: 1.994 mm no máximo; 1.968 mm no mínimo (fora as bordas da roda)
- Altura: 1,994 mm excluindo roll hoop e montagem
- Distância entre os eixos: Entre 3,086–3,099 mm
- Aros da roda: BBS e O.Z. rodas de alumínio de corrida
- Tamanho da roda dianteira: 10 polegadas (250 mm) x 15 polegadas (380 mm)
- Tamanho da roda traseira: 14 polegadas (360 mm) x 15 polegadas (380 mm)
- Pneus: Firestone Firehawk radial liso seco e pneus para chuva
- Tamanho do pneu dianteiro: 305/45 - R15
- Tamanho do pneu traseiro: 415/40 - R15
- Direção: Direção variável, assistida, cremalheira e pinhão
Depois de 2012-2017[editar | editar código-fonte]
- Chassi: Dallara DW12, monocoque de fibra de carbono com estrutura de honeycomb kevlar
- Fabricante do Motor: Chevrolet e Honda. A Lotus Cars forneceu motores para as equipes durante a temporada de 2012, mas a mesma se retirou no fim do ano de 2012
- Deslocamento do Motor: 2,2 litros, DOHC e com motor V6
- Câmbio: Caixa de velocidades com 6 velocidades (deve ter marcha a ré)
- Peso: 717 kg nos ovais de 1,5 milha (2,4 km); de 730 kg, leia-se os ovais longos e as 500 Milhas de Indianápolis (a Indy 500 é a principal corrida do campeonato); 735 kg nos ovais curtos, circuitos mistos e os circuitos de rua
- Potência: Depende da pista, mas está entre 550 cavalos de potência até 750 cavalos de potência e podem ser acrescentados mais 60 cavalos de potência com o artifício do push-to-pass, usado para a aerodinâmica dos monopostos, limitados a 12,000 rpm
- Combustível: Sunoco E85 etanol + 15% de gasolina
- Capacidade de combustível: 70 litros
- Entrega de combustível: Injeção eletrônica direta e indireta que produz 1 300 millibars (19 psi) que é a pressão máxima no sistema de combustível.
- Aspiração: Motor Turbo desde 2013 e também turbo gêmeo (desde 2014)
- Comprimento: 5,180 mm seja em circuitos mistos, circuito de rua e nos ovais curtos; 5,012 mm nos ovais intermediários de 1,5 milha(2,4 km), ovais longos e nas 500 Milhas de Indianápolis (que são uma corrida a parte do calendário da IndyCar Series)
- Largura: Entre 1,918 mm e 1,924 mm; 1,943 mm no geral
- Distância entre os eixos: Entre 2,984 mm e 3,086 mm e que eram ajustáveis
- Pneus: Firestone, entre 2,984 até 3,086 mm que podem ser ajustados
- Direção: Direção variável assistida, cremalheira e pinhão,[7]
Depois de 2018-2020[editar | editar código-fonte]
- Chassi: Dallara DW12, monocoque de fibra de carbono com estrutura de honeycomb kevlar
- Fabricantes do Motor: Ilmor-Chevrolet Indy V6 e Honda Indy V6
- Deslocamento do Motor: 2.2 litros, DOHC, com motor V6
- Câmbio: caixa de velocidades com 6 velocidades, com marcha a ré
- Peso: 720 kg nos circuitos ovais de 1,5 milha (com 2,4 km), nos ovais longos e 500 Milhas de Indianápolis, 735 kg nos ovais curtos, circuito misto e circuito de rua
- Potência: Depende da pista, mas os dados estimam entre 550 até 750 cavalos + 60 cavalos através do artifício do push-to-pass que é usado para a aerodinâmica dos monopostos, limitados a 12.000 rpm
- Combustível: Sunoco E85 com etanol + 15% de gasolina
- Capacidade de combustível: 70 litros (18.5 galões americanos)
- Entrega de combustível: Combinação de injeção direta e indireta
- Aspiração: Motor Turbo (turbo gêmeo ou biturbo)
- Comprimento: 5120 mm no mínimo
- Largura: 1,920 mm no mínimo em circuito misto e no circuito de rua, 1,924 mm no mínimo em circuitos ovais
- Altura: 1,918 mm no mínimo em circuito mistos e circuito de rua, com o mínimo de 1,924 mm nos circuitos ovais e no máximo 1,943 mm, medido entre as bordas
- Distância entre os eixos: Entre 2,984 mm e 3,086 mm e que são ajustáveis
- Freios: Brembo 4 pistões (de ovais curtos e intermediários, 500 milhas de Indianápolis e superspeedways) / pinças de lítio 6 pistões (circuito misto e circuitos de rua), monobloco de alumínio usinado a partir de tarugo com almofadas, discos de carbono Brembo 328 x 30 mm e pistões de titânio irradiada
- Aros da roda: BBS e O.Z. Racing rodas de alumínio
- Pneu: Firestone Firehawk com pneu seco, pneu slick e pneus de chuva
- Direção: Direção variável, assistida, cremalheira e pinhão[7]
Circuitos[editar | editar código-fonte]
Depois da separação com a CART, a IRL começou como uma categoria que corria puramente em circuitos ovais, incluindo um novo circuito feito pela família Hulman no Walt Disney World. em circuitos que eram mais utilizados pela NASCAR e que não eram divididos pela CART. A partir de 2001 a categoria passou a utilizar circuitos da rival, e a introdução do circuito de Homestead acabou por fechar o circuito da Disney, em 2005 foram adicionados os primeiros circuitos mistos da categoria (St. Petersburg, Watkins Glen e Sonoma).
Na temporada 1996-1997, tanto Las Vegas como New Hampishire acolheram uma corrida em 1996 e outra em 1997.
Abaixo estão os circuitos e ovais que têm feito parte da categoria:
Circuitos ovais | Circuitos mistos e autódromos | ||
---|---|---|---|
Dentro dos Estados Unidos | Fora dos Estados Unidos | Dentro dos Estados Unidos | Fora dos Estados Unidos |
Walt Disney (1996-2000) | Motegi (2003-10) (oval) | St. Petersburg (2005-2019) | Surfers Paradise (2008) |
Nazareth (2002-04) | Watkins Glen (2005-10, 2016-2017) | Toronto (2009-2019) | |
Phoenix (1996-2005, 2016-18) | Sonoma (2005-2018) | Edmonton (2008-12) | |
Indianápolis {Evento principal} (a partir de 1996) | Mid-Ohio (2007-2019) | São Paulo (2010-13) | |
Las Vegas (1996-2000, 2011) | Louisiana (2015) | Motegi (2011) (circuito misto) | |
New Hampshire (1996-98, 2011) | Detroit (2007-2008, 2012–2019) | ||
Texas (1997-2019) | Long Beach (2008-2019) | ||
Pikes Peak (1997-2005) | Barber (2010-2019) | ||
Charlotte (1997-99) | Houston (2013-14) | ||
Dover (1998-99) | Portland (2018) | ||
Atlanta (1998-2001) | Road America (2016-2019) | ||
Kentucky (2000-11) | Baltimore (2011-2013) | ||
Homestead-Miami (2001-10) | Indianápolis (2014-2019) (Traçado do circuito misto) | ||
Richmond (2001-09) | Circuito das Américas (2019) | ||
Kansas (2001-10) | Laguna Seca (2019) | ||
Nashville (2001-08) | |||
Gateway (2001-03, 2017-19) | |||
Chicagoland (2001-10) | |||
Fontana (2002-05, 2012-15) | |||
Michigan (2002-07) | |||
Milwaukee (2004-09 y 2011-15) | |||
Iowa (2007-19) | |||
Pocono (2013-19) |
Pontuação[editar | editar código-fonte]
Tal como outras disciplinas, a IndyCar atribui pontos com base no local onde um piloto termina uma corrida. Os três principais condutores estão separados por dez e cinco pontos, respectivamente (ver quadro nesta secção). Os terminadores do quarto ao décimo lugar estão separados por dois pontos cada um. Os acabadores do décimo primeiro ao vigésimo quinto lugar estão separados por um ponto cada um. Todos os outros pilotos que iniciam a corrida recebem cinco pontos. Os pontos de bônus são atribuídos da seguinte forma: um ponto para o piloto que ganhar a pole position de cada corrida (exceto Indianápolis), um ponto para qualquer piloto que liderar pelo menos uma volta numa corrida, e dois pontos de bônus adicionais para o piloto que liderar o maior número de voltas em cada corrida.
A partir de 2014, as 500 Milhas de Indianápolis atribuem pontos dobrados.
Posição | Pontos | Posição | Pontos | Posição | Pontos | Posição | Pontos |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1º | 50 | 11º | 19 | 21º | 9 | 31º | 5 |
2º | 40 | 12º | 18 | 22º | 8 | 32º | 5 |
3º | 35 | 13º | 17 | 23º | 7 | 33º | 5 |
4º | 32 | 14º | 16 | 24º | 6 | ||
5º | 30 | 15º | 15 | 25º | 5 | ||
6º | 28 | 16º | 14 | 26º | 5 | ||
7º | 26 | 17º | 13 | 27º | 5 | ||
8º | 24 | 18º | 12 | 28º | 5 | ||
9º | 22 | 19º | 11 | 29º | 5 | ||
10º | 20 | 20º | 10 | 30º | 5 |
Tríplice Coroa e Indianápolis 500[editar | editar código-fonte]
A partir de 2014, as corridas que integram a chamada Tríplice Coroa da Fórmula Indy, cujas corridas são: 500 Milhas de Indianápolis, 500 milhas de Pocono e 500 milhas de Fontana, terão pontuação dobrada.
As 500 Milhas de Indianápolis, por se tratar do evento mais badalado da categoria, terá bonificações a mais para os pilotos. No fim de semana que define o grid também dá pontos.
Os 33 classificados para o grid, no sábado, pontuarão – 33 pontos para o pole, 32 para o segundo colocado, 31 para o terceiro, e assim por diante –, e os que conseguirem vaga para o Fast Nine, que definirá a pole e as nove primeiras colocações no domingo, levarão um bônus de nove pontos ao primeiro, oito ao segundo, sete ao terceiro, sucessivamente até o nono colocado, que levará um ponto.
Bandeiras[editar | editar código-fonte]
Bandeira | Descrição |
---|---|
Bandeira amarela Perigo logo a frente. Reduza a velocidade. Em ovais, significa a entrada do safety car. Em circuitos mistos o diretor de prova mostra 2 bandeiras sinalizando a entrada do safety car. | |
Bandeira azul com lista amarela Dê passagem (o retardatário) a um carro mais veloz que quer ultrapassar. | |
Bandeira verde Largada ou Relargada. Pista livre. | |
Bandeira vermelha Corrida paralisada devido a acidente, chuva (no caso de circuitos ovais) ou má condição da pista. | |
Bandeira listrada em amarelo e vermelho Cuidado. Óleo na pista ou pista escorregadia. | |
Bandeira branca Última volta. | |
Bandeira xadrez (ou quadriculada) Fim da prova. | |
Bandeira branca com cruz vermelha Ambulância na pista ou ajuda médica se faz necessária. | |
Bandeira preta com cruz branca Desclassificação do piloto ao qual foi indicada. | |
Bandeira vermelha com "X" amarelo Área do pit stop fechada. | |
Bandeira preta Piloto obrigado a ir aos pits e seguir orientações dos fiscais de prova. Se for apresentada com bandeira branca, o carro deixa de ter as voltas computadas até ele entrar no pit. |
Campeões[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- IndyCar
- Indy Lights
- AAA Championship Car (1905-1955)
- USAC Championship Car (1956–1981)
- CART/Champ Car (1979–2007)
- Lista de circuitos da IndyCar Series
- Lista de corridas da IndyCar Series
- Lista de equipes da IndyCar Series
- Lista de pilotos da IndyCar Series
- Lista de recordes da IndyCar Series
Referências
- ↑ IndyCar Series Hoping New Excitement Will Attract Title Sponsor, sportsbusinessdaily.com, May 23, 2008
- ↑ a b IndyCar lands Title Sponsor Arquivado em 6 de novembro de 2009, no Wayback Machine., indystar.com, November 3, 2009
- ↑ Indy Racing and Northern Light end partnership Arquivado em 3 de maio de 2008, no Wayback Machine., Motorsport.com, January 7, 2002
- ↑ Olmos, Eduardo (29 de março de 2017). «Presentan nuevo adelanto del kit 2018». IndyCar al Día (em espanhol). Consultado em 20 de outubro de 2021
- ↑ «La IndyCar introducirá en 2020 el Aeroscreen de Red Bull». es.motorsport.com (em espanhol). Consultado em 20 de outubro de 2021
- ↑ IndyCar Series Technical Update Press Conference Arquivado em 2007-11-14 no Wayback Machine, IndyCar.com, February 22, 2007
- ↑ a b http://www.roadandtrack.com/motorsports/news/a18270/you-think-driving-an-indy-car-is-easy/
- ↑ «The Verizon IndyCar Series presents The 2018 Fan Favorite Driver Award» (em inglês). IndyCar. Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2018
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Sítio oficial
- «Novo Regulamento para 2014» (em inglês)