É engraçado notar como há uma relação muito directa entre quem se apressa a sugerir o voto electrónico e a falta de conhecimentos sobre o assunto.

Para não falar dos tudólogos a quem, se for preciso, enviamos bibliografia.

Esperamos ter contribuído para que a Deco
(e não só) possa assim informar e rever a sua posição: o voto online implica riscos sérios e reais para a integridade do processo eleitoral. Continuaremos em cima do assunto!
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e ainda Isabel Oneto, ex-Secretária de Estado responsável pelo último projecto-piloto de voto electrónico, em 2019. Foi uma discussão interessante e é um episódio a não perder por quem se interessa pelo tema!
soundcloud.com/pod-pensar/voto
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Felizmente, é também no podcast da Deco
que podem aprender por que razão voto electrónico presencial é má ideia e voto online ainda pior. O nosso @rlafuente foi lá explicar, num episódio que conta tb com Lino Santos, coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança
(…)
soundcloud.com/pod-pensar/voto
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Numa posição algo inusitada, a Deco
analisou o voto electrónico presencial e online… e conseguiu encontrar apenas vantagensFace with rolling eyes
Diz que “é difícil vislumbrar uma razão que impeça que o voto eletrónico se torne uma realidade no futuro próximo”.
deco.proteste.pt/familia-consu
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- Proibição de publicidade online personalizada pela vigilância e rastreamento de cada utilizador ❌
- Proibição de utilização de dados pessoais sensíveis (ex: orientação sexual ou preferências políticas) e de dados pessoais de crianças nesses anúncios ✅
- Proibição de "dark patterns", i.e. interfaces que tentam enganar os utilizadores ou dificultar a recusa de consentimento ✅
- Direito dos utilizadores a escolher algoritmos de recomendação e classificação de conteúdos ❌
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Hoje foi um dia muito importante no Parlamento Europeu, com a aprovação do Regulamento dos Serviços Digitais.
Primeiros takes:

- Manutenção da limitação de responsabilidade das plataformas ("neutralidade" enquanto intermediários) ✅
- Manutenção da inexistência de dever geral de vigilância das plataformas sobre os utilizadores/conteúdos ✅
- Utilização de serviços de forma anónima ✅
- Utilização de encriptação ✅

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Teria também sido fácil rebater algumas frases cliché que são ditas apenas para soar bem, mas que têm o problema de não terem qualquer correspondência com a realidade.
“Uma fiscalização muito rigorosa”? Vide aqui como era antes:
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masto.pt/@d3/10725842535356679

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Sem essa séria reflexão, o diálogo que @[email protected] aqui inicia será inconsequente.

[nota: imagem anterior é da edição do Público de 20/09/2021, reorganizada para facilitar leitura]
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Essas mudanças vêm muito de trás e os seus autores têm cara (há umas sempre repetidas pois a maior parte dos problemas de direitos digitais em Portugal tem a mesma origem). Isto foram opções políticas pelas quais não se pode admitir desresponsabilização.
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Dois comentários:
As mudanças de posição da CNPD ao longo dos anos não resultam de mudanças de entendimento sobre o tema. A CNPD tem a sua acção limitada por lei. Porque motivo antes recusava autorizações e agora aceita? Porque a isso foi obrigada por mudanças na lei.
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