Polícia Rodoviária Federal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Polícia Rodoviária Federal
Emblema PRF
Visão geral
Nome completo Departamento de Polícia Rodoviária Federal
Sigla PRF
Fundação 24 de julho de 1928 (93 anos)
Tipo Polícia Ostensiva Federal
Subordinação Governo Brasileiro
Direção superior Ministério da Justiça e Segurança Pública
Chefe Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal
Estrutura jurídica
Legislação Constituição Federal, art. 144, II e § 2º
Estrutura operacional
Fachada do Complexo Sede PRF
Fachada do Complexo Sede PRF
Sede SPO, Quadra 3, Lote 5, Complexo Sede PRF
Brasília, Distrito Federal
 Brasil
Diretor-Geral Eduardo Aggio de Sa
Grupo de Elite Grupo de Resposta Rápida - GRR
Website http://www.prf.gov.br
Portal da polícia
editar

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) é uma instituição policial ostensiva federal brasileira, subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública[1], cuja principal função é garantir a segurança com cidadania nas rodovias federais e em áreas de interesse da União.[2] Assim, combate as mais variadas formas de crimes nas rodovias e estradas (não pavimentadas) federais do Brasil e também monitora e fiscaliza o trânsito de veículos, bens e pessoas.

Suas competências são definidas pela Constituição Federal no artigo 144, pela Lei nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), pelo Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995 e pelo seu regimento interno, aprovado pela Portaria Ministerial nº 219, de 27 de fevereiro de 2018

O cargo de Policial Rodoviário Federal, com o advento da Lei nº 12.775 de 28 de dezembro de 2012,[3] que alterou a Lei nº 9.654 de 2 de junho de 1998,[4] divide-se em quatro classes:

  • Terceira (padrões I, II e III);
  • Segunda (padrões I, II, III, IV, V e VI);
  • Primeira (padrões I, II, III, IV, V e VI); e
  • Especial (padrões I, II e III).

Desde a edição da Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008,[5] o ingresso no cargo de Policial Rodoviário Federal exige diploma em curso de Nível Superior reconhecido pelo MEC, e com a edição da Lei nº 12.775, de 28 de dezembro de 2012,[3] o cargo passou a ser de nível superior.

Emergência 191

191 é o numero de Emergência da Instituição para atendimento de urgência e emergência em Rodovias Federais.

História[editar | editar código-fonte]

Foto Histórica– Motociclista PRF

A Polícia Rodoviária Federal foi criada pelo presidente Washington Luís no dia 24 de julho de 1928 (dia da Polícia Rodoviária Federal), com a denominação inicial de "Polícia de Estradas".

Em 1935 Antônio Felix Filho, o "Turquinho", considerado o 1º Patrulheiro Rodoviário Federal, foi chamado para organizar a vigilância das rodovias Rio-Petropólis, Rio-São Paulo e União Indústria.

Sua missão era percorrer e fiscalizar as três rodovias utilizando duas motocicletas Harley Davidson e nessa empreitada contava com a ajuda de cerca de 450 vigias da então Comissão de Estradas de Rodagem (CER). Em reunião com seus ajudantes, "Turquinho" relatou que, em 30 de dezembro de 1936, ao realizar ronda na rodovia Rio-Petrópolis com sua motocicleta, pensou ter atropelado uma mulher que atravessava a via de forma distraída, porém, ao parar seu veículo, percebeu que o local estava deserto, havendo apenas uma medalha de uma santa no asfalto. No dia seguinte, "Turquinho" anunciou que dedicaria o resto de sua vida à criação da maior instituição policial do Brasil. Segundo relatos de seus ajudantes e familiares, ele passou a guardar aquela medalha, que mais tarde verificou-se ser de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, dentro de sua carteira funcional até os últimos dias de sua vida. Atualmente a medalha encontra-se com sua família, em condição de relíquia inestimável. Em função disso, a partir do ano de 2004, foi considerada como padroeira da PRF, a Nossa Senhora das Medalhas.

Em 23 de julho de 1935 (dia do Policial Rodoviário Federal), foi criado o primeiro quadro de policiais da hoje Polícia Rodoviária Federal, denominados, a época, "Inspetores de Tráfego". No ano de 1945, já com a denominação de Polícia Rodoviária Federal, a corporação foi vinculada ao extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).

Finalmente, em 1988, com o advento da Constituinte, a Polícia Rodoviária Federal foi integrada ao Sistema Nacional de Segurança Pública, recebendo como missão exercer o patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

Até 1990, era subordinada ao antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), cujas atribuições foram divididas, após sua extinção, entre os atuais Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Com a publicação da Lei nº 8.028, de 12 de abril de 1990,[6] passou a ser subordinada ao Ministério da Justiça (Brasil).

Em recente atualização de toda a comunicação visual, o atual uniforme do policial rodoviário federal passa a ter a seguinte composição de cores e visual: as botas, calças, cintos, coldres e armas portáteis na cor bege (areia). Da cintura para cima, ou seja, as camisas polo, camisas táticas combat manga comprida, bonés, capas de colete e capas táticas na cor azul marinho escuro.

Organização[editar | editar código-fonte]

Presidente Jair Bolsonaro em visita ao Posto da Polícia Rodoviária Federal de Porto Real- RJ (16 de outubro de 2020)

Está presente em todas as unidades da federação e é administrada pelo Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), com sede em Brasília/DF. Os estados são divididos em unidades administrativas chamadas de Superintendências Regionais, divididas em Delegacias, que coordenam as Unidades Operacionais (pontos de fiscalização).

Atualmente a PRF possui mais de 450 (quatrocentos e cinquenta) Unidades Operacionais de Policiamento (UOP) nos mais diversos municípios brasileiros, proporcionando à estrutura do órgão uma capilaridade que poucas instituições nacionais possuem.

Apesar do trabalho uniformizado, a PRF não é uma instituição militar – a hierarquia existente dentro do órgão é totalmente baseada nas funções de chefia, que podem ser ocupadas por qualquer policial. Pode acontecer, por exemplo, de um policial da Segunda Classe ser chefe de um da Classe Especial. Da mesma forma, um policial que já exerceu uma função de chefia pode, se for do seu interesse, retornar às atividades da área operacional.

A PRF, assim como outras polícias, também é dotada de unidades de policiamento especializado, como o Grupo de Resposta Rápida (GRR) do Comando de Operações Especializadas (COE) e o Núcleo de Operações Especiais (NOE), cujos integrantes recebem treinamento especializado para atuar em ações específicas - como em Operações de Controle de Distúrbios, Ações Táticas, Antie Contra Bombas, Tiro de Precisão, ações em área de caatinga etc.[7]

As Equipes de Ronda contam com policiais altamente qualificados para as mais diversas situações encontradas nas rodovias federais, sendo que muitos desses agentes possuem especializações do mesmo nível dos que trabalham nos Núcleos de Operações Especiais (NOE).

Atribuições[editar | editar código-fonte]

Policial Rodoviário Federal

De acordo com a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997,[8] que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais.

I - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

II - exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo e fazendo cumprir a legislação e demais normas pertinentes, inspecionar e fiscalizar o trânsito, assim como efetuar convênios específicos com outras organizações similares;

III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os valores decorrentes da prestação de serviços de estadia e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas excepcionais;

IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias federais;

V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;

VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas;

VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslocamentos do Presidente do Brasil, Ministros de Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação do órgão competente;

IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei n° 8.069 de 13 junho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);

X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.Enfrentamento ao crime

Em razão do transporte rodoviário ser a principal via de passagem de mercadorias, riquezas e pessoas no Brasil, a PRF especializou-se em inúmeras atividades de repressão ao crime, muitas vezes de acordo com a peculiaridade da região.

Viatura Renault Fluence

A atividade de Enfrentamento ao Crime é capitaneada pelo Comando de Operações Especializadas- COE e pelas Seções de Operações - SEOP, através dos Núcleos de Operações Especiais - NOE.

A Região Norte caracteriza-se pela repressão aos crimes ambientais, como extração e transporte de recursos naturais proibidos por lei;

Na Região Nordeste, a PRF destaca-se no combate ao plantio e tráfico de maconha e ao tráfico de menores.

De modo geral, são realizadas buscas e prisões a foragidos/procurados pela Justiça em trânsito pelas rodovias federais, recuperação de veículos roubados/furtados, além de operações específicas no combate a assaltos a veículos com cargas valiosas e ônibus de passageiros.

Fiscalização de trânsito[editar | editar código-fonte]

Controle rodoviário

A PRF possui, dentre outras, a atribuição de aplicar o Código de Trânsito Brasileiro (Lei n.º 9.503/1997) nas rodovias federais (e estradas federais).

Viatura nas proximidades do portal da Batalha do Jenipapo, na BR-343

A fiscalização de trânsito é realizada nas Unidades Operacionais ou ao longo das rodovias e podem ser sem abordagem e/ou com abordagem aos veículos. Quando a fiscalização evolui para a notificação por alguma infração encontrada, o policial irá utilizar-se dos meios eletrônicos disponíveis ("tablets", telefones celulares e/ou computadores). Em situações mais complexas utilizará equipamentos direcionados, como radares de velocidade, etilômetros (popularmente denominados bafômetros), luxímetro, câmera de inspeção veicular e outros mecanismos de aferição, como balanças. Após os prazos de defesa previstos em lei, as notificações geram as penalidades, na maioria dos casos na forma de multas.

O objetivo principal da fiscalização de trânsito é a prevenção de acidentes e preservação da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Atendimento de acidentes[editar | editar código-fonte]

O Boletim de Acidente de Trânsito da Polícia Rodoviária Federal foi outra inovação interativa implantada através de um sistema denominado simplesmente BAT, onde o departamento disponibiliza a consulta de acidente em qualquer Estado do país, via internet. Originalmente este sistema denominava-se BrBrasil.

Para que se possa ter dimensão do que isso significa, se um condutor se acidentar durante uma viagem de um estado para outro, o resultado da perícia de trânsito estará disponível no estado de destino, em 24 horas (podendo ser prorrogado), mesmo tendo sido confeccionado em outro Estado. As exceções são justificadas ao comando, que visualiza em tempo real se um BAT foi confeccionado ou não.

Todos os policiais rodoviários federais tem acesso a um acidente registrado nesse sistema, mesmo que seja de outra Regional.

Esse sistema permite que acidentes de relevância nacional sejam consultados pelo Comando Geral em Brasília no ato em que o policial esteja confeccionando o boletim de acidente. As informações não só para o comando são instantâneas, mas também para qualquer policial rodoviário federal que desejar consultá-las, facilitando até mesmo a fiscalização dos atos de uns sobre os outros, dada a abertura da informação. Pessoas que se envolvem em acidentes e comoções públicas e desejam informações desburocratizadas, podem comparecer em qualquer base da Polícia Rodoviária Federal portando um documento de identificação e solicitá-las, pois as informações na rede de dados do DPRF transitam livremente entre as Regionais e seus agentes.

O sistema BAT disponibiliza para acesso aberto a consulta e impressão de Boletins de Ocorrências de Acidente. Agora, não somente os PRFs (Policiais Rodoviários Federais) poderão imprimir os boletins, mas, também os usuários, seguradoras, empresas, condutores, vítimas, enfim, qualquer envolvido em um acidente poderá imprimir o boletim, sem custo algum, diretamente do site do Departamento de Polícia Rodoviária Federal.[9]

Resgate emergencial e atendimento Pré-hospitalar[editar | editar código-fonte]

A Polícia Rodoviária Federal possui, em alguns Estados, convênio com o SAMU e disponibiliza algumas viaturas e aeronaves para socorrer vítima de acidentes. Policiais treinados em socorro de urgência e emergência trabalham com médicos e enfermeiros.

Em outros Estados, a PRF tem convênio com o Corpo de Bombeiros e faz tal atendimento em serviço conjunto.

Operações Aéreas[editar | editar código-fonte]

Criada em 1999, a Divisão de Operações Aéreas (DOA), responsável pela fiscalização aérea das rodovias e pelo atendimento de vítimas de acidentes.

Esta divisão possui bases em Brasília, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Cada base trabalha com um helicóptero (a base de Curitiba possui dois helicópteros [1 Bell 407, 1 EC-120]), sendo que a base de Pernambuco também possui um avião, utilizado para identificação de campos de plantio de maconha. Atualmente os helicópteros trabalham preferencialmente no atendimento de vítimas de acidentes, sendo que algumas bases até fizeram convênio com o SAMU, transformando os seus helicópteros em UTI aéreas.

Cada helicóptero é tripulado por um piloto, um operador e um socorrista, sendo todos policiais rodoviários federais. Em bases conveniadas com o SAMU, em vez do socorrista trabalham um médico e um enfermeiro.

O curso de preparo de pilotos e operadores da PRF é considerado um dos melhores entre as polícias brasileiras.[carece de fontes?] Além do conhecimento técnico, os policiais treinam exaustivamente técnicas de salvamento nas mais diversas situações, inclusive em alto mar.

Os operadores recebem treinamento de combate e a habilitação para operar os armamentos utilizados pela divisão, de maneira a atuarem também como suporte aerotático.

Sistema SINAL[editar | editar código-fonte]

A Polícia Rodoviária Federal tem um dos mais inovadores sistemas contra roubo ou furto de veículos.

O usuário, que emperra no sistema burocrático, ao prestar uma queixa de roubo, tem seu pedido implementado no sistema roubo de veículos, na maioria das vezes, 24h depois do registro na delegacia de polícia. Algumas vezes essa informação demora mais de 24h no Sistema Integrado de Trânsito.

A fiscalização de um veículo roubado há 24 ou 48h em que o assaltante tivesse levado também os documentos do veículo era prejudicada, pois o assaltante apresentava a documentação que estava no veículo roubado, e não havendo registro no sistema de dados, o assaltante estava seguro de não haver acusação contra si. O veículo era liberado e somente depois de 24h é que os policiais tinham ciência de que fiscalizaram um veículo roubado.

Para eliminar essa deficiência, a Polícia Rodoviária Federal criou o Sistema SINAL, onde o próprio usuário faz o registro de roubo ou furto por intermédio da internet. O usuário que tenha seu veículo furtado, por intermédio de um terminal de computador, insere a placa de seu veículo no Sistema SINAL e, instantaneamente, os policiais de serviço num raio de 100km do local especificado recebem um aviso em seus smartphones.

O sistema é ainda pouco conhecido, pois tem pouca divulgação por parte da imprensa, mas tem se mostrado um eficiente instrumento de combate a roubo de veículos, por parte daqueles que fazem uso da internet. A liberdade de ação e interatividade com a Polícia Rodoviária Federal se torna instantânea e livre de burocracia, permitindo que o tempo da informação seja otimizado nos momentos mais críticos.

Como queixa de roubo é vinculada a um RO (Registro de Ocorrência) o objetivo desse sistema de informação é tão somente ter o registro da informação do roubo nas primeiras 48h mais críticas e de mais fácil recuperação de veículo roubado, o sistema fica ativo para aquela placa por 72h, sendo obrigatório a partir das 72h que a consulta de roubo seja efetuada pelo sistema de roubo e furto do sistema de trânsito, visto que o registro numa delegacia da Polícia Civil já foi concluído e já estará implantado no sistema de dados.

Divisão de Combate ao Crime da PRF

Esse sistema foi criado pelos PRFs graduados na área de informática que formaram um núcleo de desenvolvimento de programas para facilitar e melhorar a interatividade entre policial e a população.[10]

Atualmente permite a inserção de várias situações, entre elas: suspeitas de clonagem de veículos, perda de sinal de transportadoras de carga e apropriação indébita de veículos.

Estatística[editar | editar código-fonte]

A Polícia Rodoviária Federal disponibiliza um levantamento estatístico atualizado diariamente. Com informações sobre o registro de apreensão de drogas e recuperação de veículos roubados.

Sistemas[editar | editar código-fonte]

Como órgão policial, que possui assuntos afetos à inteligência, muitos sistemas da Polícia Rodoviária Federal não podem ser revelados, cita-se contudo alguns sistemas de interesse geral:

Abertos ao público[editar | editar código-fonte]

Sinal - Trata-se de aplicação para registro de roubo, furto, perda de sinal monitoramento GPS, apropriação indébita, sequestro e clone, voltado aos usuários externos (cidadãos) e totalmente integrado a outros sistemas internos. O sistema Sinal tem como principal objetivo suprir a lacuna de tempo entre a ocorrência e a disponibilidade das informações. Qualquer cidadão pode registrar notificação de roubo ou furto de seu veículo no exato momento do acontecimento .

E-DAT -A Declaração de Acidente de Trânsito Eletrônica – e-DAT é um documento registrado por meio da internet, preenchido pelo usuário e emitido pela PRF, para os casos de acidentes de trânsito: sem dano social; que devido à sua dinâmica não tenham considerável potencial para lesionar os ocupantes dos veículos envolvidos, tais como capotamento, incêndio e submersão; que não envolvam mais de 5 (cinco) unidades de trafego; que nenhum dos condutores esteja sob influência de substância psicoativa (seja álcool ou qualquer outra), independente do teor ou da forma de constatação, bem como nos casos de recusa do teste de alcoolemia.

Agência de Notícias - Portal oficial de Notícias da Polícia Rodoviária Federal

Portal PRF - Portal oficial da Polícia Rodoviária Federal

Internos[editar | editar código-fonte]

PRFMOVEL - Aplicativo Android disponível para todos os Policiais Rodoviários Federais. A partir da disponibilização dessa solução informatizada capaz de se conectar de forma integrada aos diversos sistemas operacionais da PRF o policial tem a flexibilidade para realizar consultas e desempenhar as suas funções de fiscalização de uma forma mais ágil e rápida.

WikiPRF - A PRF conta com uma Wiki própria com mais de 3000 artigos registrados e quase 10 mil usuários.

SEI - Sistema de Documentação Eletrônica , onde consta e tramita todos os processos da instituição a partir de 2016.

muitos outros são os sistemas internos, chegando a aproximadamente 60 aplicações.

Armamento[editar | editar código-fonte]

Tipo Marca Marca/Modelo Calibre Origem
Pistola Glock G17 Gen4 9x19mm  Áustria
G17 MOS Gen4
G17P
G17 Gen4 Cut
G17T Gen4 FX
G26 Gen4
Submetralhadora Taurus SMT40 .40 S&W  Brasil
Carabina Bushmaster XM-15 5.56x45mm  Estados Unidos
Armalite M-15 5.56x45mm
Armalite M-15 TAC 11 5.56x45mm
Colt M4 A-2 5.56x45mm
Fuzil Armalite A-10 7.62x51mm  Estados Unidos
Imbel IA2 5.56x45mm  Brasil
Imbel FAL 7.62x51mm
Imbel Para-FAL 7.62x51mm
Espingarda BOITO 12  Brasil
CBC 12

A Polícia Rodoviária Federal foi a pioneira entre as polícias brasileiras a empregar o calibre .40 S&W. Anteriormente, a Polícia Rodoviária Federal empregava os calibres .380 ACP e o .38 SPL, contudo apresentou ao Exército Brasileiro estudos para a inclusão do calibre .40 S&W na dotação do órgão objetivando seu emprego pelos policiais rodoviários federais.

O que poderia ser considerado um privilégio para os policiais rodoviários federais, únicos policiais com autorização para uso do calibre .40 S&W, tornou-se uma conquista para as demais polícias brasileiras, pois a prerrogativa foi estendida, gradual e lentamente, para as demais polícias de todo o país.

Após estudos conduzidos pelo Projeto de Armamentos Institucionais (Projeto ARM), a Instituição realizou a migração do calibre .40S&W para o calibre 9x19mm e trocou todas as suas armas de porte pelo sistema de pistola da fabricante Glock nos modelo G17 e G26. No processo de troca de calibre e modernização do parque de armas, houve a descontinuação do emprego das seguintes armas: I - Taurus PT100; II - Taurus PT840; III - Taurus PT640; IV - Taurus CT40; e V - Franchi SPAS-15.

Frota[editar | editar código-fonte]

Viatura PRF– Chevrolet TrailBlazer
Motocicletas PRF– Harley-Davidson Police Road King

Veículos[editar | editar código-fonte]

Tipo Marca Modelo
Motocicleta Honda XRE300
Yamaha XT660R
Honda NC700X
BMW GS800
Harley Davidson Police Road King
Sedan Renault Fluence 2.0
Peugeot 408 2.0
Volkswagen Jetta 2.0 TSI
Toyota Corolla 1.8 XEI
Fiat Linea 1.9 Absolute
Chevrolet Cruze 1.8 LT
Chevrolet Cruze 1.4 Turbo LTZ
Caminhoneta Jeep Renegade Diesel
Volkswagen Tiguan 2.0 TSI
Chevrolet Equinox Premier
Chevrolet Trailblazer 2.8 LTZ
Chevrolet Tracker 1.4 Turbo
Mitsubishi Pajero Sport 2.5
Caminhonete Mitsubishi L200 Triton 2.4
Chevrolet S10 2.8 LTZ
Nissan Frontier 2.5
Muscle Car Chevrolet Camaro SS V8
Dodge Challenger RT V8

Aeronaves[editar | editar código-fonte]

Tipo Marca Modelo Origem Quantidade
Helicóptero Bell 407  Estados Unidos 04 Aeronave PRF02.jpg
412  Estados Unidos 01 Patrulha 11 (6883661203).jpg
Eurocopter EC-120  França 03 Aeronave PRF01.jpg
Leonardo AW119 Koala  Itália 07
Avião Cessna C-208B Grand Caravan  Estados Unidos 01

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Complexo Sede PRF[editar | editar código-fonte]

O complexo, com 20.000 m² de área construída, tem arquitetura organicista e capacidade para mil servidores. A estrutura foi projetada buscando a sustentabilidade, com diversos itens que permitem a certificação de construção verde, alinhando-se às necessidades de preservação do meio ambiente.

A sustentabilidade foi um dos principais objetos de preocupação da equipe que desenvolveu o projeto. A captação da água da chuva proporcionará cerca de 60% de economia de água. A energia solar também será utilizada no aquecimento de água, nos sistemas de ar condicionado e combate a incêndios. Todos os ambientes contam com fonte natural de iluminação e ventilação. O paisagismo utilizado no local também conta com espécies nativas do cerrado.

Serviços[editar | editar código-fonte]

O atendimento ao público na nova Sede continua das 8h às 17h. O cidadão que precisar retificar boletins de acidentes de trânsito (BAT), requerer documentações, verificar processos pode procurar a Divisão Documental para esses e outros serviços de protocolo.

Já aqueles que precisarem entrar com recursos de autuações, identificar o condutor infrator ou solicitar boletos de multas devem procurar a Divisão de Multas e Penalidades.

A PRF conta com Ouvidoria, canal criado para a aproximação da sociedade com a instituição. O serviço possibilita o envio de sugestões, reclamações, denúncias ou qualquer manifestação que envolva a PRF, por meio de telefone, internet ou ainda, de forma presencial. Todas as informações recebidas são encaminhadas às áreas diretamente relacionadas ao motivo que gerou o contato.

Como chegar[editar | editar código-fonte]

O Complexo Sede PRF fica no Setor Policial Sul, Quadra 3, Lote 5, Brasília/DF.

Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (UniPRF)[editar | editar código-fonte]

Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (UniPRF)

A excelência na formação, treinamento e capacitação dos policiais é prioridade na organização do Departamento, sendo referência para órgãos de segurança pública, dentro e fora do território nacional.

Neste contexto, o processo de consolidação da PRF como uma polícia cidadã, reconhecida e respeitada pela sociedade, está diretamente relacionado à qualidade pedagógica construída e aprimorada através das décadas nesta Instituição.

A Polícia Rodoviária Federal, com a implementação da Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal, vem a corroborar o processo de diuturna e progressiva modernização na difusão do conhecimento em técnicas policiais e em segurança pública.

Antes da construção da UniPRF, a Polícia Rodoviária Federal utilizava unidades de treinamento que se encontravam descentralizadas em diversas regiões do território nacional. Agora, com o advento deste inovador complexo de ensino, modificou-se este paradigma e insurge uma nova era no ensino da PRF.

Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (UniPRF) é uma unidade única no Brasil, localizada no Município de Florianópolis/SC, que centraliza a atividade de formação, treinamento e capacitação no ambiente pedagógico da Polícia Rodoviária Federal.

Ficheiro:ANPRF01.jpg
 Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal (UniPRF).

A Academia está localizada no norte da capital catarinense. Esta região, já acostumada a receber quantidades vultosas de turistas durante o verão, possui vasta rede hoteleira, de transporte e de serviços – o que proporciona maior comodidade para aqueles que frequentam o complexo de ensino da PRF.

A Academia conta com uma área de cerca de 80.000 m², com mais de 10.000 m² de área construída - infraestrutura necessária para o atendimento satisfatório da finalidade pedagógica da Instituição.

A Academia já formou em um único Curso de Formação Profissional cerca de 1100 alunos e detém uma completa e avançada infraestrutura, construída para atender as demandas específicas das capacitações em segurança pública promovidas pelo Departamento.

O prédio principal tem formato em “H”, sendo composto por 4 blocos, estruturados em dois pavimentos. São 31 salas de aula climatizadas, com capacidade para 40 alunos em cada, todas equipadas para proporcionar a devida interação de mídias durante as instruções ministradas.

A estrutura predial conta ainda com uma sala de gerenciamento de crises, composta por sistema de vídeo wall, que possibilita a capacitação e especialização em recursos de videomonitoramento - largamente utilizados no âmbito da Polícia Rodoviária Federal.

O prédio principal abriga, outrossim, 3 dojôs para a prática de Técnicas de Defesa Policial (TDP). Cada dojô possui área de 90 m², sendo equipados com tatames, além de contar com a mesma estrutura de acomodação e mídias das demais salas de aula.

O complexo conta também com ginásio poliesportivo, com área total de 800 m², com suporte para receber atividades esportivas nas modalidades de futsal, vôlei e basquete. Ademais, a estrutura da Academia Nacional possui campo de futebol gramado, duas quadras de areia e pista de corrida.

Ao lado do complexo esportivo, encontram-se os vestiários. São 500 m² de área total, sendo a estrutura divida em duas alas – masculina e feminina. Encontram-se disponíveis 1.200 armários para utilização individual, além de 48 boxes equipados com duchas climatizadas.

Outra importante área de treinamento é o estande para a prática da disciplina de Armamento, Munição e Tiro (AMT). O local possui cerca de 3.000 m² e comporta a utilização simultânea de 100 atiradores. Para tanto, o ambiente de capacitação foi dividido em 10 baias, cada uma com 10 m X 25 m (dez metros de largura por 25 metros de comprimento). Há ainda, espaço em área coberta para o manejo do armamento e munição, antes e após as instruções práticas perpetradas - de forma a prover a devida segurança das instruções.

A capacitação em técnicas de Condução Veicular Policial (CVP) também possui estrutura própria. A pista de treinamento está localizada em frente à entrada principal do prédio da UniPRF e possui área total de 6.250 m² – amplitude suficiente para garantir a plena segurança nas instruções ministradas.

Outrossim, a UniPRF conta com Heliponto e Hangar, este com capacidade para abrigar duas aeronaves de forma simultânea. Tal estrutura integrada facilitará as instruções para capacitações e atualizações no âmbito da Divisão de Operações Aéreas do Departamento.

Como chegar[editar | editar código-fonte]

A UniPRF fica na Rodovia José Carlos Daux - SC 40/ km 2,3 - Vargem Pequena - Florianópolis - SC

Ver também[editar | editar código-fonte]


Outras Instituições

Referências

  1. Bolsonaro, JAIR (1 de janeiro de 2019). «DECRETO Nº 9.662, DE 1º DE JANEIRO DE 2019». Planalto. Consultado em 13 de setembro de 2019  Parâmetro desconhecido |Decreto= ignorado (ajuda)
  2. Planalto.gov. «Constituição Federal de 1988» 
  3. a b «L12775». www.planalto.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2016 
  4. «L9654». www.planalto.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2016 
  5. «L11784». www.planalto.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2016 
  6. «L8028». www.planalto.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2016 
  7. Organização
  8. «L9503». www.planalto.gov.br. Consultado em 13 de outubro de 2016 
  9. Boletim Acidente Trânsito
  10. Roubo e Furto de Veículos

Ligações externas[editar | editar código-fonte]