Língua tupi

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Tupi antigo
Outros nomes:Em tupi: abáñeenga ("língua dos humanos"), ñeendyba ("língua comum"), ñeengatú ("boa língua")
Em português: língua brasílica, língua geral, língua geral amazônica, tupi, tupi clássico, tupinambá, tupiniquim.
Falado em: Brasil
Total de falantes: tupi antigo: língua extinta
língua geral: língua extinta
nheengatu: 19 060[1]
Família: Proto-tupi
 Tupi
  Tupi-guarani
   Subgrupo III
    Tupi antigo
Códigos de língua
ISO 639-1: n/a
ISO 639-2: n/a
ISO 639-3: vários:
tpw — Tupi antigo
tpn — Tupinambá
yrl — Nheengatu
tpk — Tupiniquim

O tupi ou tupi antigo[2] é uma língua tupi extinta que era falada pelas tribos de povos tupis que habitavam a maior parte do litoral do Brasil no século XVI. Dentre os grupos reconhecidos pelos historiadores, antropólogos e linguistas que tinham o tupi antigo como língua materna estão os tupinambás, tupiniquins, caetés, tamoios, potiguaras, temiminós e tabajaras. Ela pertence à família de línguas tupi-guaranis, e tem uma história escrita abrangendo os séculos XVI, XVII e início do XVIII.

O tupi antigo tornou-se a língua franca do Brasil Colônia quando os portugueses e seus descendentes, que lá se estabeleceram a partir do século XVI, passaram a aprendê-lo e difundi-lo não só ao longo do litoral, mas em todo o território brasileiro durante os séculos XVI e XVII,[3] sobretudo por meio das expedições dos bandeirantes. Os falantes nativos a chamavam de ñeengatú (língua boa), ñeendyba (língua comum), abáñeenga (língua dos humanos), em tupi antigo. Os nomes língua geral, língua geral amazônica e língua brasílica eram usados em português.

Registros históricos e extinção[editar | editar código-fonte]

A língua tupi antiga possui vários documentos que descrevem sua estrutura, sendo o padre jesuíta José de Anchieta considerado como seu primeiro gramático (foram os jesuítas que criaram a representação escrita da língua, a qual era, até então, exclusivamente oral).[4] Anchieta não foi, porém, o primeiro jesuíta a aprender a língua nativa: o padre basco João de Azpilcueta Navarro compôs os primeiros hinos religiosos em suas pregações aos indígenas.[5]

Nos séculos XVI e XVII, era chamado pelos portugueses de "língua brasílica"[6] por ser o idioma mais usado no Brasil (a expressão "língua tupi" somente se generalizou a partir do século XIX.[6] Os europeus que iam viver no Brasil, bem como os escravos africanos que eram trazidos para o país, a aprendiam e falavam-na no seu dia-a-dia, usando o português apenas nas suas relações com a Coroa Portuguesa. Teve sua gramática estudada pelos jesuítas (os quais a utilizavam como instrumento de catequese). Deixou de ser falada no final do século XVII, quando foi suplantada pela língua geral.[7]

Com a proibição da língua pelo Marquês de Pombal em 1758, o tupi deixou de ser a língua mais falada no Brasil, sendo substituída pelo português.[8] Sua descendente paulista, a língua geral paulista, continuou, no entanto, a ser falada no interior do atual estado de São Paulo até o início do século XX[7] e a sua descendente amazônica, o nheengatu, continua a ser falada até hoje no vale do rio Negro, na Amazônia.[9] A língua tupi também continua presente no cotidiano dos brasileiros através de vários nomes tupis que se encontram na geografia brasileira e nas denominações de vários animais e plantas nativos do Brasil.[3]

Arte de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil, de José de Anchieta.
Edição da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1933. Fac-símile da 1ª edição (1595)

Geralmente, são descrições das coisas a que se referem, envolvendo uma explicação inteira. Cada palavra pode ser uma verdadeira frase. Decifrar o significado das palavras requer, muitas vezes, uma visita ao local a que se refere o termo. Um exemplo disso é o topônimo Paranapiacaba = paraná + epiak + -(s)aba, "mar" + "ver" + "lugar" = "lugar de onde se vê o mar", que se refere a um ponto da serra do Mar onde se pode avistar o mar.[10] A língua tupi é aglutinante, não possui artigos (assim como o latim) e não flexiona nem em gênero nem em número.

Atualmente, existem iniciativas isoladas que buscam resgatar o uso da língua tupi antiga por algumas etnias indígenas que usavam essa língua no passado, como os potiguaras da Paraíba[11] e do Rio Grande do Norte[12] e os tupiniquins das aldeias de Caieiras Velhas e Comboios, na cidade de Aracruz, no Espírito Santo.[13]

Fonologia, grafêmica e as várias ortografias do tupi[editar | editar código-fonte]

Levantar informações confiáveis sobre a fonologia da língua tupi para uma possível reconstrução fonológica seria uma tarefa difícil ou até mesmo impraticável, não tivesse o tronco tupi, e mais especificamente a família tupi-guarani, da qual o tupi faz parte, uma ampla distribuição geográfica. Preponderante a uma reconstrução fonológica, já realizada, foi o fato de o nheengatu, língua que descende do tupi, ser falado ainda hoje na Amazônia. Somando-se a este fato, já bastante favorável, não se pode deixar de citar a continuidade do guarani antigo, língua distinta mas muito próxima ao tupi, nos atuais guarani-mbyá, guarani-nhandéva, guarani-kaiowá e guarani paraguaio. Sendo tão fortes os pontos favoráveis, tornou-se factível a reconstrução da fonologia tupi.

O tupi identifica um conjunto de 31 fonemas, dos quais doze são vogais, três semivogais e dezesseis consoantes. Característica notória de sua fonologia é, sem dúvida, o seu caráter gutural. Uma outra, os abundantes metaplasmos.

Vogais[editar | editar código-fonte]

O tupi antigo possui um sistema vocálico simétrico, com sete qualidades vocálicas em pares de vogais orai e nasais. Com exceção da vogal central fechada /ɨ/, os demais sons vocálicos do tupi antigo ocorrem também no português.[14] De acordo com Cristófaro-Silva, o som da vogal /ɨ/ pode ocorrer como pronúncia pós-tônica de /e/ no português brasileiro atual em palavras como “número” [ˈnu.mɨ.ɾʊ].[15]

Anteriores Centrais Posteriores
oral nasal oral nasal oral nasal
Fechada i ĩ ɨ ɨ̃ u ũ
Média ɛ ɛ̃ ɔ ɔ̃
Aberta a ã

Consoantes e semivogais[editar | editar código-fonte]

As consoantes do tupi antigo estão representadas por símbolos fonéticos na tabela abaixo.

Labial Alveolar Pós-alveolar Palatal Velar Glotal
Surda Sonora Surda Sonora Surda Sonora
Oclusiva p b ~ mb t d ~ ⁿd k g ~ ŋg ʔ
Nasal m n ɲ ŋ
Fricativa β s ʃ ɣ
Semivogal w j
Vibrante simples ɾ

Ortografia[editar | editar código-fonte]

Na ortografia tupi, as vogais são representadas pelas letras a, e, i, o, u, y.

Na ortografia tupi, as consoantes e semivogais são: ' (um fonema que não existe no português e que se caracteriza por uma pequena interrupção no fluxo de ar), b (como na palavra "huevo" do castelhano), j (semivogal próxima à vogal i), nh, k, m, mb), n, nd), ng, p, r (sempre brando, como no português "aranha"), s, t, u (a semivogal próxima à vogal u), x (como no português "chácara") e ŷ (a semivogal próxima à vogal y).

Morfologia[editar | editar código-fonte]

A maioria das palavras do tupi consistem em raízes monossilábicas ou dissilábicas, normalmente contando com alta amplitude semântica. Muitas palavras do tupi possuem dois ou três significados que são extensivamente explorados para fins metafóricos:

  • a = redondo/redonda | cabeça | semente
  • kaa = floresta | arbusto | planta
  • oby = verde | azul (considerados uma única cor em várias línguas)
  • y = água | líquido | nascente | lago, poça | rio, arroio

As palavras mais frequentes tendem a ser monossilábicas:

  • a = cabeça | redondo, redonda
  • ã = sombra | fantasma
  • po = mão
  • sy = mãe | fonte
  • u = comida
  • y = água, rio

Palavras dissilábicas pertencem a dois grandes grupos, a depender de sua acentuação:

  • Se o acento cai na penúltima sílaba, a última terminará em uma vogal átona (tradicionalmente grafada com a letra a). Essas palavras normalmente perdem a vogal terminal (por vezes, perdendo toda a última sílaba) para formar compostos, ou perdem a vogal e sofrem mutação consonantal (nasalização): ñeenga (fala) + katú (bom, boa) = ñeen-ngatú (a boa língua)
  • Se o acento cai na última sílaba, ela não sofre transformação: itá (pedra; rocha) + úna (preto/preta) = itaúna (pedra preta)

Palavras (não compostas) polissilábicas são menos comuns, mas são, ainda assim, frequentes e seguem o mesmo esquema:

  • paranã (o mar) + mirĩ (pequeno, pequena) = paranãmirĩ (laguna)
  • pindóba (palmeira) + ûasú (grande) = pindobusú (palmeirão)

A mutação nasal da primeira consoante é sempre aplicada, independentemente da acentuação. Palavras polissílábicas nunca levam o acento na primeira sílaba.

A formação de substantivos compostos pode se dar por meio de três processos:

  • Aglutinação simples:
    • arasy = ara + sy (dia + mãe) = a mãe do dia; o sol
    • yîara = y + îara (água + senhor/senhora) = Senhora das Águas, ou Mãe d'Água (uma figura mitológica)
  • Blending, com apócope ou aphesis:
    • Pindorama = pindoba + rama (palmeira + aspecto futuro) = onde haverá palmeiras (os povos tupi-guarani chamavam assim sua terra de origem)
    • Takûarusu = takûara + ûasú (taquara; bambu + grande) = grande árvore de bambu; Taquaruçu (espécie de bambu)
  • Blending complexo, com apócope ou aphesis:
    • Taubaté = taba + ybaté (vila + alto/alta) = nome de uma cidade brasileira, Taubaté, que originalmente fora uma vila no topo de uma montanha
    • Itákûakesétyba = takûara + kesé + tyba (bambu + faca + marca de coletivo): onde as facas são feitas de bambu (nome de uma cidade brasileira: Itaquaquecetuba)

Mais tarde, após a colonização, o processo foi usado para nomear coisas que os indígenas originalmente não possuíam:

  • îande + Îara (nosso + senhor/senhora) = título de Cristo no culto católico
  • Tupã + sy (Deus + mãe) = a mãe de Deus (Maria)

Alguns escritores foram ainda mais longe, ao ponto de criarem neologismos tupi para a vida moderna, na mesma linha do Neolatim. Mário de Andrade, por exemplo, cunhou sagüim-açu (saûĩ + [g]ûasú) para "elevador", de sagüim, um pequeno macaco escalador.

Sintaxe[editar | editar código-fonte]

Capa da 1ª Edição de "A Arte da Língua Brasílica" de Luís Figueira, publicada no final da década de 1620

Usualmente, a oração na língua tupi apresenta a sequência "sujeito - objeto - verbo". Nisto, ela se difere da oração na língua portuguesa, que costuma apresentar a sequência "sujeito-verbo-objeto", como em "o menino (sujeito) viu (verbo) o pássaro (objeto)". Um exemplo de oração tupi seria: São Pedro itangapema osekyî ("São Pedro a espada puxou").[16]

De modo semelhante, no tupi, a relação de posse ou qualidade entre dois termos coloca esses dois termos em uma ordem invertida em relação à ordem usual do português. Por exemplo: "a casa de Pedro" seria traduzida, em tupi, como Pedro roka. Nesse caso, o tupi se assemelha à língua inglesa, que expressa essa ideia sob a forma também invertida Peter's house.[17]

Exemplos de frases em tupi[editar | editar código-fonte]

  • Peró ygara suí osem. ("O português sai da canoa")[18]
  • Abápe endé? ("Quem és tu?")[18]
  • Pedro osó siri'ype. ("Pedro vai para o rio dos siris")[19]
  • ' 'Ixé gûyrá a-sendu

Exemplos de influências da língua tupi na língua portuguesa contemporânea[editar | editar código-fonte]

O termo "capivara" procede do tupi kapi'wara, "comedor de capim"[20]

Interesse moderno pela língua[editar | editar código-fonte]

Gonçalves Dias (1823-1864) escreveu o famoso poema romântico brasileiro I-Juca Pirama,[39] termo tupi que significa "o que será morto"[40]

O interesse moderno pela língua tupi teve uma conotação nacionalista brasileira. A língua foi bastante explorada nos movimentos literários do romantismo e do modernismo para a afirmação da identidade cultural do país.[3]

No contexto do nacionalismo da época Vargas, durante as décadas de 1930, 1940, 1950 e 1960, o tupi fez parte do currículo das faculdades de filosofia brasileiras. Em 1954, no governo do presidente brasileiro Café Filho, o tupi foi declarado legalmente matéria obrigatória no currículo das faculdades de letras do país. No entanto, sob a influência do estruturalismo (que, por seu caráter a-histórico, pregava o estudo somente das línguas indígenas contemporâneas), a língua tupi praticamente desapareceu do currículo das faculdades brasileiras, a partir da década de 1970, permanecendo apenas em algumas universidades, como a Universidade de São Paulo.[41]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Línguas da família tupi-guarani próximas ao tupi
Tupinólogos
Obras antigas em tupi
  • "Catecismo da lingoa brasilica, no qual se contem a summa da doctrina christã", do jesuíta Antonio de Araújo, impresso em Lisboa no ano de 1618.
  • "Cathecismo da lingua brasilica", do franciscano Francisco do Rosário, que também escreveu: "Tratado dos ritos, costumes e linguas dos brasis".
  • Tradução da Bíblia para o tupi, feita por Johannes Apricius na época das Invasões Holandesas.[42]
  • "Doctrina y Confessionario en lengua del Brasil", do jesuíta Leonardo Nunes
  • "Doutrina na Língoa do Brasil", do jesuíta Leonardo do Valle (1574)
  • "Na Aldeia de Guaraparim", peça de teatro escrita por Anchieta, publicada em 1954, juntamente com outros textos de Anchieta em Tupi.
  • "Catecismo na Língua Brasílica", do jesuíta Antônio de Araújo, publicado em 1618, considerado o mais longo texto impresso em tupi antigo. Essa obra ganhou uma segunda edição em 1686, revisado pelo jesuíta Bertholameu de Leam, na nova edição houve a utilização de trema para assinalar tanto a ocorrência da consoante oclusiva glotal quanto de hiatos
  • "Compêndio da Doutrina Cristã na Língua Portuguesa e Brasílica", do jesuíta João Felipe Bettendorff (1687).[43]
O tupi no cinema
Mitologia tupi-guarani

Referências

  1. Ethnologue. Disponível em https://www.ethnologue.com/language/yrl. Acesso em 13 de março de 2017.
  2. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. XI.
  3. a b c NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 9.
  4. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 340.
  5. MONTEIRO,Clóvis - Esboços de história literária - Livraria Acadêmica - Rio de Janeiro - 1961 - Pg. 165
  6. a b NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 11.
  7. a b NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 537.
  8. A proibição do tupi e o fortalecimento da língua portuguesa. Disponível em http://www.helb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=57:a-proibicao-do-tupi-e-o-fortalecimento-da-lingua-portuguesa&catid=1029:1758&Itemid=2. Acesso em 26 de dezembro de 2012.
  9. NAVARRO, E. A. Método moder|no de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 13.
  10. Plínio Ayrosa (1933). Primeiras noções de Tupi. University of California: Typ. Cupolo. p. 101. Consultado em 17 de julho de 2015 
  11. Educação indígena. Disponível em http://etnolinguistica.wdfiles.com/local--files/site:abralin2009/simas.pdf. Acesso em 9 de março de 2017.
  12. Tribuna do Norte. Disponível em http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/reaprendendo-a-ser-potiguar/344227?utm_campaign=noticia&utm_source=rel. Acesso em 9 de março de 2017.
  13. O tupi na aldeia tupiniquim de Caieiras Velhas em Aracruz-ES. Disponível em http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/3803/1/tese_9318_O%20tupi%20na%20aldeia%20tupinikim%20de%20Caieiras%20Velha%20em%20Aracruz%20ES_Filipe%20Siqueira%20Fermino.pdf. Acesso em 9 de março de 2017.
  14. a b NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 14.
  15. Silva, Thaïs Cristófaro. (1999). Fonética e fonologia do português : roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo, SP: Contexto. ISBN 8572441026. OCLC 42644938 
  16. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 62.
  17. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 38,39.
  18. a b c NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 27.
  19. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 29.
  20. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 344.
  21. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 30.
  22. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 15.
  23. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 341.
  24. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 2.
  25. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 653.
  26. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 515.
  27. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 531.
  28. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 155.
  29. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 516.
  30. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 996.
  31. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 330.
  32. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 137.
  33. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 236.
  34. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 422.
  35. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 14, 323.
  36. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 140
  37. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 13-17.
  38. Brasiliana eletrônica. Disponível em http://www.brasiliana.com.br/obras/vocabulario-nheengatu/pagina/65/texto. Acesso em 26 de janeiro de 2014.
  39. DIAS, G. I-Juca Pirama. Disponível em http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/GoncalvesDias/IJucaPirama.htm. Acesso em 26 de dezembro de 2012.
  40. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 267.
  41. 1-Os estudos de tupi antigo e a crítica estruturalista. Disponível em http://tupi.fflch.usp.br/sites/tupi.fflch.usp.br/files/Os%20estudos%20de%20tupi%20antigo%20e%20a%20cr%C3%ADtica%20estruturalista.pdf. Acesso em 15 de março de 2013.
  42. a b A palavra e o império: A Arte da língua brasílica e a conquista do Maranhão, Pablo Antonio Iglesias Magalhães, disponível na internet, acesso em 04 de novembro de 2016.
  43. a b AS FONTES PORTUGUESAS PARA O CONHECIMENTO DO TUPI ANTIGO, acesso em 06 de novembro de 2016.
  44. «Vermelho Brasil no G1». Consultado em 17 de março de 2015 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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  • SAMPAIO, Teodoro. O Tupi na Geografia Nacional. São Paulo: Editora Nacional, 1987. 360 p.
  • SILVEIRA BUENO, Francisco da. Vocabulário Tupi-Guarani Português. Efeta Editora, 1982. (ISBN 8586632031)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]