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A literatura do Antigo Egito refere-se ao conjunto de escritos em língua egípcia durante o período faraônico do Antigo Egito até o fim da dominação romana. Representa a mais antiga coletânea da literatura egípcia. Junto com a literatura suméria, é considerada a mais antiga literatura do mundo.
A escrita no Antigo Egito — ambos hieroglífica e hierática — apareceu pela primeira vez no final do quarto milênio a.C., durante a fase final do Egito pré-dinástico. Até o Império Antigo (século XXVI a.C. ao século XXII a.C.), obras literárias incluíam textos funerários, epístolas e cartas, hinos, poemas e textos autobiográficos comemorativos recontando as carreiras dos funcionários administrativos de destaque. Não foi até o início do Império Médio (século XXI a.C. ao século XVII a.C.) que uma literatura egípcia narrativa foi criada. Esta foi uma "revolução dos meios de comunicação", que, de acordo com Richard B. Parkinson, resultou-se da ascensão da classe intelectual dos escribas, novas sensibilidades culturais sobre individualidade, níveis sem precedentes de alfabetização e o acesso regular a materiais escritos. Entretanto, acredita-se que a taxa de alfabetização fosse menor do que um por cento de toda a população. A criação da literatura foi, assim, uma prática da elite, monopolizada por uma classe de escribas ligados a ofícios do governo e da corte real do faraó no poder. No entanto, não há consenso total entre os estudiosos modernos sobre a dependência da literatura egípcia antiga na ordem sociopolítica das cortes reais. |
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Altamira é o nome de uma caverna na qual se conserva um dos conjuntos pictóricos mais importantes da Pré-história. Fica no município espanhol de Santillana del Mar, Cantábria, num prado do qual tomou o nome. Por volta de 11 000 a.C., a queda de uma rocha bloqueou a entrada da caverna, impedindo a continuidade da ocupação humana e assim preservando o seu interior.
As pinturas e gravuras da caverna pertencem ao Paleolítico Superior, principalmente aos períodos Magdaleniano (entre 14 500 e 12 000 a.C.) e Solutreano (16 500 a.C.), embora testes usando séries de urânio avaliem a data para cerca de 32 000 a.C., no começo do Aurignaciano. O estilo de grande parte das suas obras enquadra-se na denominada "escola franco-cantábrica", caracterizada pelo realismo das figuras representadas. Contém pinturas policromáticas, gravuras, pinturas pretas, vermelhas e ocres que representam animais, figuras antropomorfas, desenhos abstratos e não figurativos. Qualificativos como: "Capela Sistina" da arte rupestre; "...a manifestação mais extraordinária desta arte paleolítica...", "... a primeira caverna decorada que se descobriu e que contínua sendo a mais esplêndida"; e "...se a pintura rupestre [paleolítica] é o exemplo de uma grande capacidade artística, a caverna de Altamira representa a sua obra mais sobresselente", indicam a qualidade e a beleza do trabalho do homem magdaleniano neste recinto. Foi declarada Património da Humanidade em 1985. Em 2008, a nomeação foi estendida para outras 17 cavernas do País Basco, das Astúrias e da própria Cantábria, chamando o conjunto "Caverna de Altamira e arte rupestre paleolítica do norte da Espanha". |
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